segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Debate da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso dá boas vindas aos calouros na UFAL

Nasce mais um núcleo da luta contra a privatização do petróleo no nordeste brasileiro. Após debate que durou cerca de duas horas, estudantes da Universidade Federal de Alagoas se animaram em promover o lançamento do comitê alagoano da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso. O público principal foram os alunos da primeira turma do curso de Engenharia de Petróleo e Gás da UFAL. O jornalista Rafael Duarte, da Agência Petroleira de Notícias do Sindipetro-RJ, abriu o debate realizado em 19 de agosto com um resgate da histórica campanha O Petróleo é Nosso chegando até as mobilizações de hoje.

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Durante sua apresentação, Duarte enfatizou a importância do controle público sobre nossas reservas de petróleo, o desenvolvimento de energias limpas e a destinação de todo esse recurso para resolução dos graves problemas do povo brasileiro. Além disso, o jornalista da APN fez um panorama da legislação do petróleo, do monopólio estatal até o modelo de partilha, passando pelo regime de concessões que instaurou os nefastos leilões do petróleo. Ainda destacou a necessidade de lutarmos pelo fim dos leilões e pela aprovação do projeto de lei dos movimentos sociais para o petróleo (PLS 531/09).

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Essa atividade fez parte do calendário de recepção aos calouros organizada pelo Diretório Central dos Estudantes da UFAL, em conjunto com os Centros Acadêmicos de Engenharia Civil e Química. A estudante de pedagogia Mona, representante do DCE-UFAL, ficou bastante animada com a atividade: “vamos lançar o comitê de Alagoas. Nas próximas semanas iremos fundar o Centro Acadêmico de Engenharia do Petróleo e essa galera vai ajudar na mobilização. Queremos chamar outras entidades e movimentos sociais do estado para fazer parte dessa luta.”

No final do debate foram exibidos os desenhos animados da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso e distribuídos diversos materiais da luta contra os leilões. Ainda realizaram um animado sorteio de camisetas e DVDs do movimento contra a privatização do petróleo brasileiro.


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Fonte: Agência Petroleira de Notícias - http://www.apn.org.br/apn/content/view/3114/46/

Ato Estudantil em Repúdio a implantação de Mega-empreendimento Imobiliário em Área de Preservação Permanente (APP) do Francês a Barra de São Miguel.


FOTO fonte: Jornal Gazeta de Alagoas 15/06/2010 - Pag. A21

Estudantes participaram nessa segunda-feira dia 14 de junho de 2010 de uma reunião nas instalações do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas no bairro de Bebedouro, em pauta a discussão sobre a Implantação do Barra de São Miguel Empreendimento Turístico em uma APP de Restinga, A mobilização começou logo cedo as 8:00h os estudantes já estendiam faixas em frente a base do órgão ambiental com dizeres: GOVERNADOR NÃO DEIXE QUE DESTRUAM NOSSA RESTINGA! e QUEREMOS A CRIAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO JÁ! Munidos de cartazes e de argumentos bastante coerentes os estudantes tiveram voz na reunião e manifestaram suas posições lendo para a comissão e para os presentes uma Moção de Repúdio ao local de implementação do Empreendimento, logo após os Estudantes entregaram para o Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas Alex Gama uma cópia do documento redigido pelos estudantes do Centro Acadêmico de Biologia da UFAL.

Participaram dessa Atividade varias entidades estudantis como o C.Abio da Ufal, o Diretório Central dos Estudantes - DCE/UFAL e o D.A de Gestão Ambiental (DAMA) do IF-AL que também apoiaram e assinaram a Moção de Repúdio.

Essa é uma das formas do Movimento Estudantil dar sua contribuição para a sociedade e para o meio ambiente, ultrapassando os muros da universidade e participando das discussões em conjunto com outros setores e expressando sua opinião com Voz Ativa e Combativa!

LEIA ABAIXO a Moção de Repúdio anunciada pelos estudantes:

Nós enquanto estudantes do centro acadêmico de biologia e do Diretório Central dos Estudantes Quilombo dos Palmares da Universidade Federal de Alagoas, vimos por meio dessa carta destacar nosso repúdio ao que está preste a acontecer com a restinga do nosso estado de Alagoas.

Como futuros trabalhadores e nos enxergando como protagonistas ativos necessários nessa sociedade tomamos como obrigação nos colocarmos claramente contra o que se pretende fazer com essa Área de Preservação Permanente. Tal nome deveria ser auto-explicativo e subsidiar qualquer tipo de pretensão em cima dessa área, contudo, passa-se por cima mais uma vez do que é racional para o que é economicamente favorável para aquele que defendem esse megaempreendimento. Deve-se aqui ressaltar a importância do bioma restinga pontuando esferas em que ela é imprescindível.


Ecologicamente é um ecossistema único com espécies endêmicas, exclusivas, que irão desaparecer gradualmente com a destruição de seu habitat. Há, portanto, um reflexo direto na perda da riqueza natural do estado, algo que destaca Alagoas mundialmente. Ou seja, a destruição de um dos bens mais preciosos inclusive com grande contribuição na economia do estado, a natureza, é um tiro no pé da população alagoana. Vale-se destacar que se trata de um tipo de bioma extremamente delicado e qualquer forma de manejo que não vise à preservação mas que vise lucros megaempreendedores fada esse ambiente a um terrível fim.


No âmbito das comunidades alagoanas que moram ao redor da restinga e têm acesso ao bioma, necessita-se, sim, de uma educação ambiental intensa, contudo, esta população tem interesse na manutenção daquele ambiente. Portanto, tais pessoas não irão extrair daquele ambiente até a última gota, como fazem os grandes interessados no lucro megaempreendedor, mas sim tirar dela harmonicamente o que necessitam para viver.

Esclarecendo aqui que as APP foram criadas para proteger os biomas, o que significa que não são áreas apropriadas para alteração de uso da terra, devendo estar cobertas com a vegetação original. A cobertura vegetal nestas áreas irá atenuar os efeitos erosivos e a lixiviação dos solos, contribuindo também para regularização do fluxo hídrico, redução do assoreamento dos cursos d’água e reservatórios, e trazendo também benefícios para a fauna.

Ao se tratar da legislação que deveria proteger o meio ambiente, o código florestal, as restingas tinham sua segurança garantida, antes de reformas nele postas. Isso devido a um item no artigo 2º que garantia sua preservação dizendo que as áreas de preservação permanente incluíam as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadores de mangues. Destacando que está em andamento outra mudança nesse código que diminui a percentagem obrigatória de manutenção florestal das APP e que cada estado terá de fazer sua lei de acordo com a determinação da lei nacional. Isso dará direções e medidas que poderão redefinir as áreas de reserva legal em razão de peculiaridades regionais. Ou seja, de fato depois de mais uma manobra favorecendo os ruralistas e desresponsabilizando o governo federal, tais votos de minerva ficam nas mãos dos responsáveis aqui do estado.

Diante deste quadro estamos aqui para reivindicar a manutenção do que restou da restinga original de Alagoas não aceitando mais um absurdo megaeempreiteiro que pretende passar por cima, mais uma vez, da natureza e do próprio homem enquanto parte integral dela em prol de interesses que nos parecem irracionais!

Parece que o dinheiro deixa alguns cegos, surdos e mudos. MAS NÃO DEIXA A GENTE, POR
ISSO GRITAMOS, NÃO!
E PERGUNTAMOS, PARA QUE E PARA QUEM DERRUBAR A RESTINGA?

No dia que as árvores acabarem perguntaremos aos investidores se eles irão comer dólares no almoço!!!

Até onde algo que é rentável para os interesses dos que implementam tais medidas é sustentável ecologicamente?!

Mobilizar pra Resistir, Manifestar pra Preservar! Se não fizermos nada, quem fará?

Pela garantia de uma unidade de conservação da restinga que de fato seja respeitada!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Camarada Douglas Magalhães. Presente! Agora, e sempre!



Diretor de Movimentos Sociais do DCE-UFAL gestão Correnteza falece vítima de leucemia e será homanagiado pelo Movimento Estudantil da UFAL.

No dia 27 de julho os Centros Acadêmicos e Diretórios Acadêmicos de cursos se reuniram no Conselho das Entidades de Base (CEB) para discutir a situação do DCE-UFAL. Com ampla participação das entidades estudantis da capital e do interior, foi colocada em pauta a prorrogação da gestão, data das eleições do DCE e homenagem ao estudante de filosofia Douglas Magalhães, coordenador de movimentos sociais do DCE, que faleceu vítima de leucemia em junho.

A homenagem foi aprovada como a criação de um mini-auditório com o nome do companheiro e camarada Douglas Magalhães na sede do DCE, na praça Sinimbu.

Diante desses informes, o DCE convida os estudantes da UFAL a participarem desta importante homenagem a este grande lutador do povo brasileiro.

•Moção de Repúdio dos Estudantes de Arte da UFAL

A arte, em sua essência, permite ao ser humano a capacidade de manifestar-se culturalmente em suas relações pessoais à medida que o forma intelectualmente para o uso da razão e o prepara, sensitivamente, despertando os valores e fatores sociais que o norteia em sua condição existencialista, visto que, a necessidade de expressão o acompanha  desde sua pré-história. O que hoje entendemos por arte é uma característica inerente à vida humana.
   A Universidade, em sua essência, que diz buscar a construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária pela arte do conhecimento que transforma as barreiras do existir no mundo, em vias possíveis de realização pelo uso da razão; que emancipa o homem impelindo-o na construção de uma sociedade livre e democrática pelo desempenho de suas competências. Em seu slogan de gestão, propaga a expansão do conhecimento, que se lança ir além dos limites, também perpassa os limites do descaso e do abandono pela maneira como se trata os seus cursos de graduação em Artes deixando-os desvalorizados em suas produções científicas e culturais. Jogados no mar do esquecimento estrutural no ato de desrespeito com os alunos da Universidade e mais que isso: desrespeito com a arte alagoana, com a cultura alagoana. É um reflexo e afirmação de um sistema que reproduz que Arte é supérflua, pois para quê usar  um slogan que prega a “expansão do conhecimento”, será que Arte não é conhecimento? Abandonar os cursos de Artes em uma ilha ideológica burguesa é abandonar as possibilidades de construção de uma sociedade autônoma, sensível, aberta a discussão das questões humanas e canal de emancipação.

    É inconcebível um curso de Teatro Licenciatura sem teatro, ou seja, sem o espaço adequado para se fazer ciência. Não é luxo, nem tampouco objetos de adorno, pianos afinados, salas acústicas, onde o tratamento do som permita um domínio sobre o princípio da Música, pois através dela se reproduz, se pensa e se desenvolve nossa capacidade de fazer ciência, nosso progresso humano e social. A Arte é o motivo único e maior que nos vincula com esta instituição, enquanto acadêmicos de uma área, que não é menos importante que à área da saúde nem a de exatas. Exigimos respeito pela função social da Arte que transcende nossa condição de existência. É desumana e uma violência contra a dignidade humana uma formação acadêmica que não tem estruturas mínimas como água no bebedouro, banheiro com condições para uso depois de aulas práticas, salas suficientes para estudar, Restaurante Universitário, dentre outros direitos estudantis que somos excluídos.
      Nós estudantes de Artes acreditamos na Arte como instrumento de transformação social, porque foi com a Arte que estudantes encontraram força e formas de combater a ditadura militar em nosso país.
   Foi com a Arte que Bertolt Brecht denunciou o seu contexto entre - guerras e criou um teatro voltado para a transformação e questionamento da sociedade.
   Foi com a Arte que Chaplin denunciou os absurdos do nazismo.

   A Arte sempre esteve presente na história humana. Interferindo, se posicionando e alertando para os problemas existentes e acima de tudo tornando a vida mais humana. Seremos professores de Arte e acreditamos no poder da Arte dentro da Educação.
   Por essas razões, nós estudantes dos Cursos de Dança, Música e Teatro da Universidade Federal de Alagoas exigimos um posicionamento para que esse quadro seja mudado e que a Arte seja valorizada e vivenciada dentro da Universidade Federal de Alagoas, porque como se encontra não condiz com a frase que propaga a “melhoria da qualidade de todos os cursos”. Estamos cansados de sermos esquecidos e deixados para o último plano. Queremos uma Universidade Pública de Qualidade com tratamento igualitário e com Arte!

Danyel Maxwel e Bruno Alves

domingo, 21 de agosto de 2011

Ato pela Segurança do CEDU.








Ato do CECA








DCE UFAL gestão Correnteza participa da Organização dos Jogos Internos da UFAL

                                          Partida do time do COS 3º lugar - FUTSAL
                                           Partida do time do COS 3º lugar - FUTSAL
                                             Time de Economia UFAL

Bar da Sexta "Resistência e Cultura Negra: A experiência dos Quilombos e a luta pela liberdade"

O DCE UFAL, gestão Correnteza reorganizou o histórico espaço do Bar da Sexta, trazendo os debates e discussões políticas atuais para os momentos de encontro e integração dos estudantes da UFAL. O Bar da Sexta durante muitos anos foi o espaço de resistência, luta e organização do Movimento Estudantil da UFAL,  onde, vários momentos importantes da política estudantil se iniciaram na sede do DCE - Praça Sinimbu - com as atividades do Bar da Sexta. O bar da sexta representou o representa um espaço para todas (os) que querem lutar por uma universidade melhor e consequentemente por uma sociedade melhor, o que há de mais justo e democrático nos dias atuais, a organização dos estudantes por um mundo mais justo e igualitário.

Viva a Luta dos Estudantes da UFAL!
Viva o DCE Quilombo dos Palmares!
Viva o Bar da Sexta!

Chapa Correnteza para o DCE UFAL 2010 vence eleição com mais de 50% do total de votantes. Parabéns!