segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Programa da CUT-AL entrevista lideranças contra o aumento das passagens



O programa da CUT-AL do dia 27 de outubro entrevistou lideranças populares sobre manifestação pública contra o aumento abusivo das passagens de transporte coletivo em Maceió.

Coordenadora do DCE-UFAL, Mona Spinassé, explicou a participação e a vanguarda do movimento estudantil nesta luta e pelo passe-livre estudantil.

Também, Magno Francisco, presidente do SINDSUPER-AL e militante do MLC dedicou-se à participação sindical na luta contra a expoliação dos trabalhadores.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Nova gestão toma posse, em solenidade, e reafirma a luta dos estudante!

No dia 9 de dezembro a comunidade acadêmica deu às boas vindas a nova gestão do DCE UFAL, em solenidade de posse que contou com os três segmentos: docente, estudantil e técnico-administrativo, em reconhecimento a vitória da chapa Correnteza - Quem Espera Nunca Alcança.

A Correnteza venceu com quase 50% dos votos válidos, dando fim a uma rotina que já durava anos, com gestões que ao término de seu mandato eram rejeitadas pelos estudantes e não conseguiam sua reeleção. Esse reconhecimento é fruto de muito trabalho a frente desta entidade, trabalho que fez dos estudantes atores ativos das transformações na Universidade. Veja um pouco mais dessas realizações na matéria da página 3, sobre o movimento estudantil da UFAL em 2011.
 
Solenidade de posse no auditório do CEDU
 As eleições ocorreram nos dias 20 e 21 de setembro e teve com resultado a vitória da “Correnteza: Quem espera nunca alcança” alcançando a expressiva marca de 2445 votos, sendo vitoriosa em todos os campi e pólos da UFAL, mostrando que pela primeira vez o DCE se fez efetivamente presente em toda a instituição, sem abandonar nenhum campus. Ao todo forma 5.000 votantes, numa eleição bastante movimentada, e que mesmo com a paralisação dos transportes alternativos no segundo dia da votação, o que na prática suspendeu as aulas nos campi do interior, os estudantes não deixaram de comparecer a votação.

 Logo após a eleição, respeitando o estatuto do DCE foi convocado o CEB (Conselho das Entidades de Base) para dar posse a nova gestão que contou com a presença de 34 C.A.’s e D.A.’s. Infelizmente, tentando deslegitimar a votação dos estudantes, um pequeno grupo se retirou da votação, numa frustrada tentativa de impedir a posse da nova gestão escolhida pelos estudantes, e assim passar por cima da vontade soberana das urnas e dos mais de 1.000 votos que separaram a Correnteza da chapa segundo colocada.

Esteve presente na solenidade além de vários centros acadêmicos, a diretoria do Sintufal, a Vice-Reitora Rachel Rocha, o Movimento de Mulheres Olga Benário, e diretores eleitos do DCE-UFAL.

Os novos Coordenadores Gerais eleitos do DCE-UFAL são: Emanuel Lucas (Economia), Mona Spinassé (Pedagogia), Thiago (Administração), Jeferson Silva (Biologia – Arapiraca), e Pedro Augusto (Ecnomia – Santana do Ipanema).

Reitoria processa estudantes por lutarem por sua universidade. DCE pede esclarecimento público.

Em sua quinta edição, a revista comemorativa dos 50 anos da UFAL, Postais do Conhecimento, vem trazendo a história dos movimentos docente, discente e técnico-administrativo. É ressaltado a importância histórica do Movimento Estudantil para a universidade e o papel do DCE e seus feitos, entre eles a carta de reivindicações que foi tirada em assembleia, realizada em setembro e levada ao Ministério Público.

Segundo a revista “uma das mais recentes manifestações [do DCE] foi a defesa pública de uma carta aberta com 50 reivindicações, numa reunião que contou com a reitora Ana Dayse e o Ministério Público”. Enquanto a Universidade Propagandeia o feito do DCE na elaboração da carta de reivindicações com 50 pautas, tiradas em assembleia, através do seu periódico especial. Os estudantes estão sendo processados pela própria reitoria que os exalta. É preciso relembrar os fatos para que os estudantes não sejam enganados por sua máquina publicitária.

Foi devido a crescente falta de estrutura em cursos no interior e na capital e do momento de greves dos técnicos administrativos e dos professores, que os estudantes se posicionaram diante daquela conjuntura. Puxada pelo DCE na Assembleia, que se tornou histórica, foi decidida por unanimidade, por mais de quinhentos estudantes, a referida carta. Logo após a Assembleia foi decidida a ocupação da Reitoria até uma audiência com o ministério público.

Na audiência houve participação de uma comissão de 7 estudantes. Nela foram discutidas as pautas de reivindicações que tiveram avanços importantes. Foi elaborado pelo MP um documento onde a Reitoria se comprometia a cumprir algumas exigências. Esse documento foi assinado por todos os presentes, mas as assinaturas dos estudantes serviram de bode expiatório. A Reitoria os processou  enquanto lutavam por sua Universidade.

A revista mostra com orgulho a participação da Reitoria nesta audiência que escancarou os problemas de sua gestão em processo no Ministério Público, mas omite sua atitude rasteira e opressora que pegou a todos de surpresa. Exigimos o imediato arquivamento do processo contra os estudantes e um posicionamento público da reitoria para esclarecer seu ato!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

UFAL Campus do Sertão: mais uma miragem do processo de interiorização.

Por: Coordenação Ampliada do Sertão - DCE-UFAL  

            Estudar em uma universidade publica é uma aspiração de muitos brasileiros, talvez de todos, porém, sabe-se que a educação no Brasil, especialmente a superior, não esta ao alcance de todos, sendo um privilegio de poucos que conseguem atravessar o processo de seleção. Mas será que nossos anseios são satisfeitos somente por estarmos em uma universidade gratuita? Não! Pensar a universidade contextualizando-a com a realidade do nosso país é demasiadamente complicado, uma vez que em nenhum período da nossa história, a educação foi tida como prioridade. As universidades gratuitas, assim como todas as outras instituições de ensino, são utilizadas como aparelho para manutenção do mercado, pouco importando, desta forma, a qualidade do ensino e da aprendizagem, estas que ficam em segundo plano. A expansão das universidades publica dar-se nesse contexto, com o intuito de apresentar um Brasil numericamente desenvolvido, deixando sem direção o que verdadeiramente importa para a construção da ciência, para a instituição, para seus discentes, docentes e demais servidores, para a sociedade em geral, que é a qualidade. Esse projeto de extensão universitária deveria estar vinculado a um plano eficaz de desenvolvimento nacional para ajudar a resolver os problemas das particularidades de nosso país, contudo, tornou-se mais um problema para este país caótico. No sertão, a UFAL sobrevive em meio a imensas dificuldades de permanência. 

          Depois de um ano e meio funcionando em um colégio estadual, a tão esperada Universidade Federal de Alagoas no sertão, enfim, mudou-se para a sua sede oficial, melhor, para um bloco do prédio que ainda, depois de anos de promessas, encontra-se em construção, Começamos o segundo semestre letivo de 2011.2 em outubro deste ano em um bloco e estamos estudando e trabalhando dentro de uma obra. Temos somente algumas salas de aula funcionando e nossas dificuldades, não temos espaços para pesquisa, temos uma biblioteca pequena improvisada em uma sala,não temos restaurante e a única lanchonete que existe, não esta conseguindo atender a todos os membros da universidade. Não temos estacionamento, inclusive, a pavimentação da parte externa do campus até hoje não começou a ser feita, não temos laboratórios de informática, não temos espaço de convivência, não temos residência universitária, dentre vários outros problemas. E no pólo de Santana do Ipanema que é parte integrante do campus do sertão, ainda não há até hoje, depois de quase dois anos funcionando, previsão de quando o prédio começará a ser construído. 

Campus do Sertão - Obras inacabadas
           Essa é a universidade que temos, mas é esta a educação que queremos? É esse o projeto de universidade que pensam para a extensão, marcado pela precarização. São essas as reformas universitárias que fazem, as quais a sociedade é excluída da participação da construção desse projeto de universidade. É evidente que a UFAL chegou ao limite de sua expansão, não tem atendido sequer as demandas básicas. 

        Não podemos aceitar estar em uma universidade de qualquer jeito, a universidade deve ser publica gratuita e de qualidade, pois a sociedade produz recursos suficientes para ter uma educação de qualidade e todos os seus devidos direitos consolidados. Exigimos uma educação justa, capaz de atender nossos anseios e de toda a sociedade e, portanto, é preciso primeiramente que a educação para de ser pensada taticamente para manter o poder do sistema neoliberal.

É assim que encontra-se a UFAL no sertão: colocar fotos abaixo.

Luta dos estudantes conquista desativação do presídio em Arapiraca!


Por: Jefferson Silva - Estudante de biologia Campus Arapiraca, Coordenador Geral do DCE

         É sabido por todos os incômodos que vem causando o presídio situado ao lado da UFAL/Campus de Arapiraca, devido às consecutivas fugas que se dão desde a fundação do campus, em 2006, com troca de tiros no terreno da universidade, sendo algumas salas alvejadas por balas, como a biblioteca e estufa, colocando a comunidade acadêmica em risco constante. 

                  A situação era totalmente ignorada pela Reitoria da Universidade e pelo próprio governo do estado de Alagoas, que mesmo sabendo do problema nunca fizeram nada para resolvê-lo. Com esta situação o DCE Quilombo dos Palmares, a direção do Campus, professores e principalmente os alunos, resolveram se organizar após a ultima fuga de 11 reeducando, que se deu no ultimo mês de setembro, durante a realização do concurso do IFAL, colocando cerca de 2 mil pessoas em risco. 

                 Toda a comunidade acadêmica do Campus Arapiraca, com apoio do DCE, resolveram então no aniversário de 5 anos do Campus (15 de setembro), ir as ruas e fechar a rodovia situada em frente a universidade, chamando a atenção das autoridades políticas do estado e da reitoria, culminando numa reunião realizada no Palácio da Republica dos Palmares, no ultimo dia 7 de outubro, onde o Governo do estado se comprometeu a construir um murro de 6 metros de altura entre a Universidade e o presídio, o prazo venceu dia 7 de novembro e a obra não iniciou, sem ao menos uma justificativa do governo, após pressão por intermédio da mídia o governo do Estado anuncia a desativação do presídio em 90 dias, numa reunião realizada no dia 11 de dezembro. 

             Esta foi mais uma conquista dos alunos, direção do campus e toda comunidade acadêmica, que foram atrás de seus direitos, não se mantendo calado mediante a arbitrariedade e descaso do Governo e da reitoria, assim como do DCE Quilombo dos Palmares – Gestão correnteza, que apoiou fortemente essa luta, ajudando a alcançar mais essa vitória para os estudantes. È isso ai estudante o mérito é todo nosso!!! 

Parabéns aos estudantes combativos da universidade, vamos em frente!!!

Reveja nossa luta: