terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Abaixo a repressão na USP

O mês de novembro foi marcado pela mobilização estudantil na maior universidade do país, a USP. Palco de atos, ocupações e greves no último ano, o espaço vive uma efervescência desde os técnicos, que estiveram em greve no início de 2011, até os estudantes. Isso tudo aconteceu  graças às arbitrariedades provocadas pela REItoria e o Governo Federal. Porém, os grandes meios de comunicação, ao realizarem a cobertura de tais fatos, costumam desdenhar todos os fatos históricos e políticos ocorridos.

Após o latrocínio que ocorreu este ano no campus da USP, a reitoria, ao invés de priorizar a segurança via concurso público, resolveu tomar uma medida “paliativa” contratando a PM (Polícia Militar) para “coibir” qualquer evento como anterior. Mas, tal atitude não iria remediar a situação instalada, para isso ocorrer, João Grandino Rodas, reitor não eleito democraticamente e indicado pelo governo do PSDB para gerir a universidade, deveria ter começado a resolução do problema através da reelaboração do Plano Diretor da localidade que, assim como a Ufal, sofre com uma infra-estrutura mal planejada que oferece lugares propícios a assaltos e estupros. Logo, o problema da USP não é a segurança, é reitor.

Assembleia estudantil na USP - Grande participação dos estudantes
Sob o pretexto da segurança, a PM fazia recorrentes revistas em estudantes e transeuntes, geralmente negros ou com “perfil” de meliante, para “prevenir” qualquer fato como anterior, ficando nítido o tipo de abordagem preconceituosa realizada. Mas desta vez, a polícia esqueceu que o espaço ocupado não era a favela, e sim uma universidade, espaço autônomo, crítico e capaz de questionar qualquer medida intransigente imposta.

O DCE-UFAL apoia a luta dos estudantes da USP contra a PM no Campus, sendo contrário a qualquer arbitrariedade, e exige democracia e segurança em todo o âmbito universitário.

Polícia é para ladrão, pra estudante não!

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