Unir os estudantes em defesa de uma educação de qualidade.
Há mais de 80 dias os servidores da Ufal se encontram em greve e há uma semana os professores também. Devemos nos perguntar, essa greve é justa? O que está em questão?
Primeiro, essa greve representa uma resistência histórica contra aquelas que querem sucatear e privatizar as universidades brasileiras. Segundo, uma luta de todo o serviço publico federal pela valorização de suas categorias e contra o PLP 549, que congela a folha de pessoal pelos próximos 10 anos. Terceiro, é um claro recado ao governo que ano a ano não investe o suficiente na educação. Só para ter uma idéia em 2010 foram gastos em 44% para banqueiros e divida publica, enquanto foram destinados apenas 3% para educação.
Em todo o país, a luta da juventude pelo mundo, em especial no Chile, e dos servidores da UF’s e IF’s tem animado os estudantes para lutar pelos seus direitos. Na Ufal o que não falta são motivos para lutar, e os estudantes com o DCE mostraram esse caminho durante toda a última gestão.
Entendemos que o momento é de mobilização na universidade e nosso papel além de assistir todas as aulas, é lutar por uma UFAL pública, gratuita e de qualidade. Diante disso, queremos convidar você a se somar nessa luta por nossa pauta reivindicação, abaixo citada:
EIXOS:
ESTRUTURA
· Construção do departamento de saúde com novo setor odontológico, farmácia escola e ambulatório. Juntamente com a construção da clínica – escola de psicologia em Palmeira e aumento dos professores de serviço social;
· Pela construção do bloco de Artes no Campus A. C. Simões, com salas em números suficientes e que contemple as necessidades técnicas do trabalho das linguagens: Dança, Teatro e Música. Que neste bloco seja construído o TEATRO UNIVERSITÁRIO, com equipamentos de iluminação e som adequado. Que todas as três categorias possam conhecer e opinar sobre o projeto existente para bloco;
· Pela abertura da ESCOLA TÉNICA DE ARTES. Esta instituição já possui prédio próprio que não está em funcionamento por má gestão do dinheiro público;
· Papel higiênico, água potável e manutenção da rede lógica e elétrica para os Campi;
· Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais em todos os campi;
· Maior acessibilidade aos Campi do Interior;
· Maior acervo na Biblioteca Central e nos demais campi;
· Criação e manutenção das bibliotecas setoriais, sobretudo, a do CTEC e do ICBS;
· Melhoria, manutenção e abertura de todos os laboratórios da Ufal;
· Equipamentos e condições de segurança nos laboratórios;
· Materiais para laboratórios em Palmeira dos Índios no curso de Psicologia;
· Disponibilização de materiais de consumo, como: toca, luva, mascara, algodão, papel toalha, detergente, sabão e água sanitária no curso de odontologia;
· Retomadas das obras abandonadas;
· Contra o projeto de Lei, que cria a Empresa Brasileira de Serviço Hospitalares (EBSERH);
· Construção do bloco de filosofia;
· Garantia de segurança no Campus de Arapiraca, com a construção de um muro;
· Sinfra no Interior;
· Pela execução imediata do projeto de construção da escola agrotécnica de Murici, nos termos acordados judicialmente em 2007, garantido no processo de ocupação na Reitoria, o referido ano.
· Construção de Auditórios nos Polos;
· Pela conservação e modernização do escritório modelo de Direito, com aquisição de materiais permanentes, computadores, biblioteca setorial e verbas especifica permanente.
ENSINO/PESQUISA/EXTENSÃO
· Aumento da bolsa e vinculação a inflação;
· Aumento das bolsas pesquisa e extensão;
· Equiparação do valor de todas as bolsas da Ufal;
· Pela TV e rádio Universitária, vinculado ao curso comunicação social;
· Reconhecimento e qualidade nos cursos da Ufal;
· Distribuição de professores de acordo com as necessidades de cada curso, sem privilégios;
· Pela contratação de professores de dedicação exclusiva na Ufal. Que a relação proporcional de aluno/professor seja reduzida para 12/1.
· Por mais professores nos campis do interior;
· Rediscussão de toda grade curricular da Ufal. Autonomia dos cursos de construir suas matrizes curriculares;
· Contra a privatização dos espaços e cursos pagos da Ufal;
· Que a Ufal não renove o contrato com a empresa de serviçoes gerais AGI-Victory e que garanta junto à nova empresa a readmissão dos trabalhadores que foram demitidos injustamente durante a greve deste ano;
· Que a lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, eu garante renumeração dos estágios obrigatórios nas licenciaturas, sejam cumpridas imediatamente pela Ufal;
· Que todos os gastos (transporte, hospedagem e alimentação) das atividades referentes às atividades do campo, provenientes das matérias obrigatórias, sejam imediatamente custeadas pela Ufal;
· Conclusão e entrega do Bloco do CEDU.
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
· RU gratuito, para todos em todos os campi;
· Residência Universitária em todos os campi, como não há residências nos campis do interior e as vagas da residência de maceio estão limitadas, o estudante que tiver a necessidade de moradia e não tiver condições economicas de permanecer na universidade, deve ser concedidas condições (auxílio moradia) para se manter na universidade;
· Fim da obrigatoriedade do trabalho para bolsa permanência;
· Entrada dos ônibus os três horários no campus A.C.Simões, até 23h;
· Ampliar o número de ônibus para o Ceca e para os demais Campi;
· Ampliação do NDI e pelo seu funcionamento do horário noturno;
· Que o critério de regulamentação dos transportes da Ufal, seja exclusivamente de acordo com a ordem de chegada das solicitações, sem haver a separação entre atividades políticas e acadêmicas;
· Auxilio profissional para pessoas com necessidades especiais;
· Reivindicar o repasse da verba do SUS, para FONFAL;
· Criação e mais autonomia para o Núcleo de Apoio Estudantil no Interior.
ESPORTE
· Respeito ao esporte na Ufal;
· Revitalização e democratização da estrutura esportiva no Campus.
Que a Ufal se comprometa oficialmente a não perseguir e/ou punir quaisquer estudantes, professores e/ou técnicos administrativos participantes desse processo de reivindicações.
Paridade no CONSUNI!
Diretoria nos Campi do Interior no CONSUNI.
Contra o novo PNE e pelos 10% do PIB para educação, JÁ!
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