quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nota de apoio do comando de mobilização estudantil à greve dos professores

A Ufal, como várias universidades federais, passa por um momento de precarização do trabalho dos professores que é sem precedentes. Os professores lutam há anos pela aprovação de um plano de carreira docente e a incorporação das gratificações ao salário dos professores. Também lutam para superar a situação de exploração a que estão submetidos, hoje existem professores que dão aulas em quatro, cinco e ás vezes até mais turmas, muitas vezes sem condições de fazer pesquisa e extensão de qualidade.Diante desse cenário a votação da proposta de greve na categoria foi aprovada massivamente e de forma unânime (com apenas 8 abstenções contra 182 a favor), com 44 universidades já se posicionando favoráveis.

Apoiamos essa greve dos professores pois é preciso melhorar a situação da educação superior do nosso país, é preciso superar essa situação de desvalorização que sofre a docência. Principalmente, é preciso dar uma firme resposta ao governo Dilma, que vem realizando sucessivos cortes de verba que deveriam ser destinados à educação pública e tratando as greves que vem ocorrendo no Brasil inteiro com muita repressão, como foi o caso das greves de Belo Monte e Altamira, dos bombeiros do Rio de Janeiro e da Polícia na Bahia.

Os estudantes devem se colocar ao lado das lutas dos trabalhadores e explorados do Brasil. Com esse intuito, nós estudantes fundamos ontem um comando de mobilização estudantil de apoio à greve dos professores, para nos somarmos a essa luta e contribuirmos na medida do possível para mobilizarmos os estudantes e fazermos a disputa ideológica com os colegas de nossa categoria que ainda se colocam contrários à greve.

Todo apoio à luta dos professores é necessária nesse momento.E é importante alertamos: para que os professores sejam vitoriosos, é preciso ter pulso e a determinação de fazer uma greve forte e mobilizada, que esteja disposta a unificar com os setores do funcionalismo público que também vem discutindo proposta de greve para início de junho, como os servidores do judiciário, os técnicos federais, os funcionários do IBGE e IBAMA, dentre outros. Para que dessa forma o movimento ganhe ainda mais força contra os sucessivos ataques que o governo vêm aplicando aos trabalhadores.

TODO APOIO À LUTA DOS PROFESSORES!
 PELA UNIDADE DOS SERVIDORES PÚBLICOS!

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