Talvez o nosso ministro, que segue hoje, em plena greve, para Londres (acompanhar os jogos olímpicos) devesse estar um pouco mais preocupado com as universidades brasileiras. Há mais de dois meses em greve, as universidades estão unidas em torno da defesa dos interesses de estudantes, professores e técnicos. Na última marcha nacional do dia 18 de julho, convocada pelas diversas entidades do serviço público e pelo Comando Nacional de Greve dos Estudantes, ficou claro o tamanho do isolamento social pelo qual passa o governo, quando o assunto é greve na educação.
Reiteramos a posição da urgência do ministério negociar com os três segmentos em greve nas universidades. Até o presente, o MEC não apenas não negociou com o CNGE, como sequer disse a data que o faria. As propostas que deram para os docentes, foram no sentido de dividir as categorias e enfraquecer a greve. Não podemos aceitar essa tentativa. Repudiamos qualquer divisão em nosso movimento em favor da greve.
Para resolver o problema, é necessário que o ministro volte de Londres e negocie imediatamente com as categorias, afinal, o número de medalhas de ouro do Brasil não influenciará nem um pouco a qualidade da educação no Brasil, e se influenciasse, o Mercadante está um pouco fora de forma na única competição em que pode participar que é a da educação, e neste quesito o Brasil ocupa a 88ª posição no mundo inteiro.
Fonte: Rebele-se na UNE
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